Ora, que Jean Wyllys necessita manter-se na mídia e posar como progressista, e que, para isto, nada melhor que botar banca como defensor do aborto, pois tal coisa rende muitos pontos entre a patota da esquerda, nada disto é novidade, certo?
Talvez o deputado, complexado por ser apenas um ex-BBB, esteja tentando dar ares mais sérios à sua atuação política, saindo um pouco da agenda gay. Ser gay para Jean Wyllys e assemelhados não é apenas orientação sexual, é uma agenda política e nada mais. É por isto que uma das famosas imagens do parlamentar é uma na qual ele está posando com um fardamento militar à la Che Guevara, o mesmo Che Guevara que odiava gays. Ou seja, Jean Wyllys estão tão a fim de fazer parte da patota esquerdista que aceita até idolatrar um cara que provavelmente o enviaria para um campo de trabalhos forçados até ele virar "homem". Que paixão avassaladora!
Não estou aqui a cobrar coerência de Jean Wyllys, pois não sou ninguém para isto. Tampouco espero que ele seja coerente; apenas me divirto com os nós que certas pessoas dão em suas vidas. Jean Wyllys, o ser humano, o que merece tratamento digno de qualquer um de seus semelhantes, aceitou tornar-se escravo da personagem Jean Wyllys, o gay que se prosta como um cão amestrado diante de um homem asqueroso como Che Guevara. E tudo, claro, para ficar bem com a turminha com a qual ele quer andar e da qual busca admiração.
É neste contexto que a luta de Jean Wyllys pela liberação do aborto deve ser encarada. Será que alguém acha mesmo que o deputado-celebridade importa-se com o assunto aborto? Alguém acha que Jean Wyllys preocupa-se com o que acontece com as mulheres? Alguém é ainda tão ingênuo a este ponto?
Mas que nada! O deputado está apenas marcando pontos com sua patota. Ele quer apenas preparar o terreno para vôos mais altos. Nada mal para quem chegou ao Congresso apenas devido à verdadeira bagunça que é o sistema eleitoral brasileiro, não é mesmo? Como um adolescente no afã de agradar a turminha descolada, que Jean Wyllys na justificativa de seu Projeto de Lei escreve isto:
"(...) fazemos de conta que a criminalização tem alguma incidência quantitativa na prática de abortos, embora qualquer pesquisa séria em qualquer país do mundo prove o contrário, da mesma forma que fazemos de conta que a criminalização de determinadas substâncias impede seu consumo e sua comercialização massiva; que a omissão legislativa sobre os direitos civis de determinadas famílias faz com que elas não existam; que a negação dos direitos dos filhos de casais homoafetivos faz com que eles não tenham mais dois pais ou duas mães; ou que a omissão legislativa sobre a identidade de gênero de determinadas pessoas faz com que o nome que elas usam na vida real, e pelo qual são chamadas pelos outros, seja substituído, em alguma circunstância não meramente formal, por aquele que apenas existe nos documentos."O deputado conseguiu, em apenas um parágrafo, em um texto que supostamente deveria servir para justificar a liberação do aborto, defender a liberação de drogas proibidas, a união gay e a utilização de nomes alternativos por homossexuais. Quanta preocupação com o que acontece com as mulheres, não?
Será que ele traz algum dado novo sobre o assunto aborto, algo que realmente justificasse a liberação deste crime hediondo? Nada. Zero. Vazio.
Jean Wyllys, em sua tentativa de justificar o injustificável, traz os mesmos dados batidos -- e falaciosos -- que o movimento abortista apresenta desde sempre. E como não poderia faltar, a suprema enganação abortista não podia deixar de aparecer quando o deputado declarou ao jornal "O Globo" o seguinte:
"A interrupção voluntária da gravidez não deve ser tratada como um instrumento de controle de natalidade, mas um direito da mulher a decidir sobre seu corpo. E sua legalização deve ser encarada como uma decisão política de acabar com a morte de milhares de mulheres pobres que recorrem a cada ano ao aborto clandestino pela omissão do Estado.""Morte de milhares de mulheres pobres"? Sempre me impressiona este fetiche da esquerda por números grandiosos quando se trata da vida humana. Novidade nenhuma para uma ideologia que não vê nada de mais em assassinar mais de 100 milhões de pessoas mundo afora -- e isto apenas para contar os nascidos. Fica evidente que eles precisam que muitas mulheres morram para que se sintam justificados no que tentam. Tudo isto, claro, sem contar as principais vítimas do aborto, que são as crianças que não nasceram.
A verdade, mesmo que ela não tenha importância para Jean Wyllys e sua patota esquerdista, é que o número de mortes por tentativas de aborto é bem diferente do que eles querem que todos acreditem. É conhecida tática do movimento abortista instrumentalizar a morte de mulheres que infelizmente recorrem ao aborto. E é exatamente isto que as mulheres são para os abortistas: um instrumento para alavancar uma agenda de esquerda. É por isto que Jean Wyllys não titubeia em juntar união homossexual e liberação de drogas com o assunto aborto: é tudo parte do bonde da esquerda.
De tudo isto, podemos tirar que Jean Wyllys está fazendo o papel que todos esperam dele. Bem ao contrário do que ele provavelmente acha, sua contribuição para a política nacional é pior do que a de um Tiririca, por exemplo, pois Tiririca assume que é um palhaço e os que votaram nele aceitaram fazer parte da palhaçada, tornando-se ainda mais palhaços que o deputado picaresco.
Já Jean Wyllys, não. Ele realmente acha-se uma pessoa séria, ele crê realmente que seus projetos têm alguma relevância para o Brasil e não apenas para a turminha da qual ele quer fazer parte. E isto é triste; sempre é triste quando um homem coloca-se em um pedestal. E como deve ser triste que alguém ache que está sendo corajoso quando assina um projeto que busca "libertar" as mulheres de um nascituro "opressor".
Quanta coragem!
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