"MEU ABORTO FOI FABULOSO. OBRIGADO." |
Abortistas gostam de "argumentar" contra pró-vidas dizendo que estes só dão importância ao nascituro, sem se importar com o drama da mãe. Como é evidente e bem recorrente no discurso abortista, trata-se de uma mentira. Na verdade é a posição pró-vida que cuida da preservação de todas as vidas envolvidas no drama do aborto, tanto da vida da mãe quanto da vida do nascituro. Mas os abortistas, agindo como bons alunos de Lênin, acusam aos outros de fazer aquilo que eles próprios fazem com a cara mais deslavada.
Mas deixando de lado a questão principal da preservação das vidas envolvidas, uma das principais conseqüências do aborto e da Cultura da Morte entre nós é, principalmente, a perda do profundo sentido do que seja ser mãe ou pai. Ter filhos, que era para ser uma coisa natural, tornou-se na visão de muitos apenas um impedimento, um obstáculo, o que podemos ver explicitado em inúmeras frases do tipo "Não estou preparada[o] para ter um filho", "Tenho que terminar meus estudos", "Vou aguardar minha promoção", "Não quero ser impedido de viajar como faço atualmente", etc.
Vermos alguém que pensa que é possível comparar a alegria de ter um filho com a possibilidade de viagens é apenas um sintoma de que algo vai bem errado em nossa sociedade. Onde foi que nos tornamos tão mesquinhos assim?
Entre os homens, a mesquinharia vai correndo sem limites. Eu já trouxe aqui notícia sobre um grupo de homens abortistas com um discurso para lá de machista e apenas preocupado que a falta de acesso ao aborto vá deixar as mulheres preocupadas, o que tiraria a "diversão" do sexo - "Os cafajestes agradecem: como a liberação do aborto favorece o pior tipo de homem". Isto é nojento? Sim, sem dúvida. É profundamente egoísta? Com certeza que é. No entanto, este discurso machista e egoísta foi abraçado como coisa positiva por entidades abortistas nos EUA, as mesmas que dizem cuidar dos direitos das mulheres. Impressionante, não?
Mas se entre os homens o machismo e o egoísmo profundo vai se tornando cada vez mais presente, entre as mulheres a coisa não vem ficando melhor. Ninguém nega que muitas mulheres passam por situações profundamente dramáticas ao passarem por uma gravidez inesperada, seja por qual motivo for. Mas, infelizmente, há um outro tipo de mulher que encara o aborto não como o drama que é para muitas mulheres, mas como uma afirmação de um distorcido senso de auto-afirmação, sendo isto a obra principal do atual feminismo, que tem no aborto sua principal bandeira.
Cai na conta deste feminismo atual, que em nada tem a ver com a luta das primeiras feministas, que uma mulher empunhe um cartaz como na foto acima com os dizeres "MEU ABORTO FOI FABULOSO. OBRIGADO.". O sorriso da militante abortista diz muito sobre como ela encara a questão: de forma rasteira e irresponsável. A esta militante feminista/abortista só o que importa é sua afirmação do "direito sobre o próprio corpo", nem que para isto tenha que pisar e estraçalhar o direito à vida de seu filho.
É bom que se diga que isto não é coisa nova... Em 2009, escrevi uma postagem aqui no blog ("O sorriso abortista") no qual eu mostrava que estão erradas as pessoas que dizem que o aborto é sempre um drama para todas as mulheres. Infelizmente, isto não é mais assim, graças aos esforços da militância feminista/abortista, que vem conseguindo empurrar suas enganações e mentiras em na consciência de muitas mulheres a partir de ONG´s e dos departamentos das universidades (a PUC-SP vem logo à mente...).
A perda do sentido de que o aborto seja uma coisa dramática é também um sintoma de uma doença social que vai avançando entre nós. Quem é capaz de sorrir segurando um cartaz ostentando orgulho pelo aborto cometido necessita, antes de tudo, encarar a realidade com uma mente distorcida o suficiente para que se veja como a única medida de todas as coisas, até mesmo da vida do outro, até mesmo da vida de seus próprios filhos. E isto, como bem colocou a pessoa onde vi divulgada esta imagem, é sinal de sociopatia.
Será longo e dificultoso o caminho para trazer estes homens e mulheres à consciência do profundo significado de ser pai e ser mãe, mas isto será necessário. A alternativa é sairmos às ruas segurando cartazes e, sorridentes, darmos conhecimento ao mundo de atos sobre os quais deveríamos nos arrepender, chorar e buscar perdão.
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