/* Google Analytics */ /* Google Analytics */

sexta-feira, junho 07, 2013

O Estatuto do Nascituro, os idiotas úteis e a farra dos abortistas

Em algum canto obscuro, talvez até nos porões de alguma (ou várias) PUC existente no Brasil, há militantes abortistas rindo de orelha a orelha. Enganam-se muito os que acham que eles estão indignados com a aprovação do Estatuto do Nascituro em Comissão da Câmara de Deputados. Eles, mais do que ninguém, sabem que o que se lhes apresentou de mãos beijadas foi uma baita oportunidade, destas que não há dinheiro que compre.

Em poucos dias, como se o assunto fosse novo (tramita desde 2004), a  militância abortista, com seus tentáculos por toda a imprensa e nas mídias sociais, espalhou termos tais como "Bolsa-Estupro", ou que as mulheres seriam obrigadas a terem filhos resultantes de violência sexual, ou que, pasmem!, os estupradores ganhariam o direito de pais, até mesmo com direito a visitar seus rebentos.

Ora... Francamente? É de se lamentar que as pessoas não façam o mínimo que se espera delas quando um assunto sério como é a defesa da vida está em pauta. O texto do Estatuto do Nascituro está disponível para quem quiser lê-lo (clique aqui) e sua leitura é extremamente fácil, pois, ao contrário de outras peças legislativas vindas de nossos parlamentares, esta é de uma clareza impressionante. Basta ler e entender o que lá está. 

Quem conseguir me provar que algo lá indica que o estuprador ganhará direitos de pai da criança, ganha uma viagem de ida para Cuba ou um lugar na primeira fila de um dos Congressos promovidos por alguma entidade abortista de sua preferência. Estarei esperando. Sentado, claro.

Quem diz que o Estatuto obrigará as mulheres a terem filhos concebidos em estupros simplesmente não o leu. E, pior, não leu a Complementação de Voto feita pela relatora Dep. Solange Almeida, que deixa claramente exposto que há ressalvas devido ao que já consta no Art. 128 do Código Penal.

Ou seja, a gritaria toda, com meninas esbravejando no Facebook, gente correndo para assinar um abaixo-assinado eletrônico é por qual motivo mesmo? Por nada... Sinto dizer, mas estão todos servindo de idiotas úteis para uma coisa muito maior e muito, mas muito, mais obscura: a aprovação total e irrestrita do aborto.

E talvez seja isto o pior de tudo, o mais trágico. Em uma era em que a informação está disponível na ponta dos dedos, bastando um clique para alcançá-la, vemos que as pessoas simplesmente não lêem mais. E, quando lêem, não entendem o que vai escrito. E são estas que servem de massinha de modelar na mão dos militantes abortistas financiados com grana internacional.

Uma destas pessoas indignadas chegou na página do blog no Facebook esbravejando que o estuprador teria o direito de visitar a criança. Então eu lhe pedi que trouxesse o texto do Estatuto onde isto estaria escrito. Após alguns momentos (o Google é rápido mesmo...), ela colou alguns links com matérias saídas na imprensa e apenas isto... E ainda perguntou se eu queria mais. Será que precisa? Isto é um diploma de alienação pura e simples. Tomar como fonte de suas indignações o que vai nos jornais, e em suas versões online!, como fonte isenta sobre um assunto tão sério ou é ignorância profunda ou simples má-fé. De qualquer forma, é o sonho da militância abortista ter gente assim a seu dispor.

E mais... O que tanta gente indignada não quer entender, provavelmente por causa de todo ruído criado pela militância, é que quem ficará sem qualquer ajuda será a mulher que foi estuprada e decide, em um ato extremo de valoração da vida humana que já carrega em seu ventre, manter a gravidez. É esta que terá o direito de receber do Estado ajuda financeira, psicológica, etc. E isto acontecerá quando o estuprador não for identificado, pois será ele que deverá pagar por seu crime, inclusive com a devido aporte para o sustento da vida que ele gerou através de violência.

Mas se prevalecer a ótica dos que gritam, esta mulher deverá ser abandonada. "Ela que se vire e crie seu filho sozinha!" -- é o que estão dizendo. Ela estará sendo vítima duas vezes: de seu algoz, um facínora, um calhorda que a usou sexualmente, e também da sociedade, que sequer lhe dá um auxílio mínimo para que ela possa criar, caso deseje, seu filho. É fazer exatamente o que muitos criticam: é transformar a vítima em culpada. "Quem mandou não abortar?" -- é o que estão a dizer em casos assim. 

E é isto que enoja... Em um país em que até presos, independentes de seus crimes, por mais abjetos que sejam, ganham ajuda finaneira para suas famílias, é este país que um monte de gente se levanta contra uma ajuda financeira a uma mulher estuprada e que decide manter seu filho?

Isto não é apenas ignorância. É crueldade e falta de compaixão. E é exatamente o que a militância abortista planejou sobre todo este imbroglio. Talvez este pessoal não imaginasse que seria tão fácil manipular tanta gente em tão pouco tempo. Mas a ignorância endêmica em nosso país deixou o terreno bem plano para tais grupos.

E uma outra profunda nota a se lamentar é que as lideranças pró-vida mostraram-se, mais uma vez, incapacitadas para lidar com o assunto, para esclarecer, para ocupar a mídia e mostrar a verdade. Lamentável...




Nenhum comentário: