Um eleitor de Marina Silva escreveu um comentário sobre um post que escrevi há mais de 1 ano: "Marina Silva, o PT e o aborto: mais do mesmo".
Eis o comentário, exatamente como aqui chegou:
Eis a minha resposta:
Não tenho a menor idéia de a qual interesses Marina Silva quer agradar ao se dizer favorável a um plebiscito sobre o aborto. Se o aborto é errado para ela, a última coisa que ela deveria fazer é aceitar que uma maioria lhe imponha que isto é aceitável.
Não estamos falando de escolha de sistema de governo, de desarmamento ou da criação de novos estados, etc. Estamos falando de vidas humanas! Vidas que poderiam ser, segunda o desejo da candidata Marina Silva, eliminadas caso a maioria fosse favorável ao aborto.
E o que ela diria diante dos corpos de crianças trucidadas após uma eventual vitória do abortismo? "É, perdemos o plebiscito e agora vocês têm que pagar com a própria vida!"
Isto é omissão, pura e simples. Cristão digno de suas raízes não aceita negociar a vida humana!
Tampouco sei se as pessoas são ou se fazem de ingênuas sobre plebiscito. Já esqueceram o que aconteceu em Portugal? Lá foram tentados vários plebiscitos até que o aborto fosse liberado. Tornou-se simples tática para ir aos poucos flexibilizando a questão do aborto junto à população. Deu no que deu.
E que fique claro:
-- Não confio em Dilma porque é membro de um partido abortista e serviu/serve a um governo que alavancou o abortismo mais do que nenhum outro;
-- Não confio em Serra porque seu histórico como ministro mostrou a todos que ele, quando chegou a hora da decisão, deu de ombros em relação à vida de crianças não nascidas. Até que se arrependa publicamente, é minha opção -- e acho a mais aceitável -- não aceitar suas atuais afirmações, que para mim não passam de retórica de campanha;
-- Não confio em Marina Silva porque acho a omissão sobre uma matéria importante como o aborto tão grave quanto o abortismo em si. Se ela se diz contra o aborto, mais um motivo para não aceitar que seu princípio seja posto em votação. Este é o método de Pilatos, não de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Eis o comentário, exatamente como aqui chegou:
"CAríssimo,
gostaria de colocar aqui que embora Marina pareça "em cima do muro"!,Serra e Dilma são a favor da lei sem reformas em seu texto e isso para mim é pior do que o "não julgo quem o faz" de Marina, até porque ela segue algo que o próprio Jesus no ensina. Acredito nela como nossa futura presidente. Espero que esse comentário não fiqeue censurado pelo moderador do blog."
Eis a minha resposta:
"Meu caro anônimo:
Sinceramente? Você vai muito enganado ao utilizar as palavras de Nosso Senhor para justificar uma atitude omissa da candidata Marina. O teu "não julgar" levaria a sociedade a não prender assassinos, seqüestradores, ladrões, corruptos, etc.
É este teu modelo de sociedade? Você acha mesmo que era isto que Nosso Senhor tinham em mente ao nos dar este ensinamento? Creio que você deve meditar um pouco mais sobre o trecho em vez de utilizá-lo de forma tão leviana para tentar justificar a omissão da candidata Marina Silva sobre a questão do aborto.
Se o aborto é errado para Marina, por que ela não tem a coragem de ser contra ele de peito aberto? Ou será que ela aceita reverter seus princípios em uma causa fundamental como o direito à vida se uma maioria assim impuser? Isto é lá atitude de uma cristã?
Marina, Serra ou Dilma? Não confio em nenhum dos três! Seja pelo histórico, pelo abortismo declarado ou pela omissão.
[]'s "
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Não tenho a menor idéia de a qual interesses Marina Silva quer agradar ao se dizer favorável a um plebiscito sobre o aborto. Se o aborto é errado para ela, a última coisa que ela deveria fazer é aceitar que uma maioria lhe imponha que isto é aceitável.
Não estamos falando de escolha de sistema de governo, de desarmamento ou da criação de novos estados, etc. Estamos falando de vidas humanas! Vidas que poderiam ser, segunda o desejo da candidata Marina Silva, eliminadas caso a maioria fosse favorável ao aborto.
E o que ela diria diante dos corpos de crianças trucidadas após uma eventual vitória do abortismo? "É, perdemos o plebiscito e agora vocês têm que pagar com a própria vida!"
Isto é omissão, pura e simples. Cristão digno de suas raízes não aceita negociar a vida humana!
Tampouco sei se as pessoas são ou se fazem de ingênuas sobre plebiscito. Já esqueceram o que aconteceu em Portugal? Lá foram tentados vários plebiscitos até que o aborto fosse liberado. Tornou-se simples tática para ir aos poucos flexibilizando a questão do aborto junto à população. Deu no que deu.
E que fique claro:
-- Não confio em Dilma porque é membro de um partido abortista e serviu/serve a um governo que alavancou o abortismo mais do que nenhum outro;
-- Não confio em Serra porque seu histórico como ministro mostrou a todos que ele, quando chegou a hora da decisão, deu de ombros em relação à vida de crianças não nascidas. Até que se arrependa publicamente, é minha opção -- e acho a mais aceitável -- não aceitar suas atuais afirmações, que para mim não passam de retórica de campanha;
-- Não confio em Marina Silva porque acho a omissão sobre uma matéria importante como o aborto tão grave quanto o abortismo em si. Se ela se diz contra o aborto, mais um motivo para não aceitar que seu princípio seja posto em votação. Este é o método de Pilatos, não de Nosso Senhor Jesus Cristo.
2 comentários:
Apesar de tudo que estou vendo nos últimos dias Marina Silva tem o meu voto, pois se posicionou contra o aborto. Se deseja me seguir tamm bem tenhoi um blog relacionado a questão do aborto:
viverdireitode todos.blogspot.com
Cara Rachel:
O problema que tenho com Marina Silva é o mesmo que tenho com todos esquerdista que se dizem contra o aborto.
Quando precisam escolher entre seus princípios e a vontade do partido, o partido vence. O "católicos" do PT são mestres em dar exemplos disto.
Parabéns pelo blog! Vou segui-lo sim.
[]'s
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