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sexta-feira, abril 12, 2013

A casa de horrores do Dr. Gosnell, um símbolo do abortismo

Dr. Gosnell e sua clínica
"Na infecta sala de cirurgia, há manchas de sangue no chão. A paciente, sedada com medicamentos comprados não por sua eficiência e segurança, mas por seu preço barato, sequer sabe o que está acontecendo, após assinar inúmeros formulários que provavelmente isentam o médico e seus auxiliares de quaisquer danos à sua saúde. O médico, utilizando instrumentos mal esterilizados e até mesmo reutilizando equipamentos que deveriam ter sido descartados, está fazendo um aborto. 
Este médico é especialista em abortos de bebês já totalmente formados, os chamados "late term abortions", que são aqueles feitos em crianças em estado avançado de gestação. Mas o doutor não executa o procedimento "corretamente" e a criança, que deveria ser morta ainda no ventre de sua mãe, vem à luz e está viva. Então o médico, exatamente como já fez dezenas -- talvez centenas... -- de outras vezes, faz o que ele chama de "snipping": com uma tesoura ele abre um buraco na nuca do bebê que luta pela vida em seus primeiros momentos entre nós e corta-lhe a medula espinhal. O bracinho do bebê dá um espasmo e mais nada. Seu corpo sem vida será tratado como lixo hospitalar ou será armazenado em algum recipiente que permanecerá ainda por um tempo na clínica do médico. Outros bebês terão seus pezinhos cortados e guardados em recipientes junto a outros pés de bebês que tiveram o mesmo destino. 
A mãe, acordada após a anestesia, acerta os últimos detalhes burocráticos, paga as despesas e vai embora. O médico, este profissional que foi treinado para salvar vidas, fatura por volta de US$ 15.000 diariamente com estes procedimentos em sua clínica, que fica localizada em um bairro junto à população mais humilde da Pennsylvania."

O descrito acima não é retirado de algum filme de terror e tampouco é a descrição do que acontece em algum abortório de fundo de quintal em um país do terceiro mundo, conforme muitos abortistas brasileiros dizem que existem em cada esquina entre nós para criar na população a falsa necessidade de normalizar coisa tão abjeta como o ofício de matar bebês indefesos.

O relatado acima aconteceu no estado norte-americano da Pennsylvania, no rico e abastado nordeste dos EUA. Não é uma transcrição literal de um caso acontecido, mas todos os fatos são verdadeiros, mesmo os mais horríveis e asquerosos. O médico em questão é o Dr. Kermit Gosnell, que está sendo julgado pelo homicídio de uma mãe e de sete outras crianças que haviam nascido com vida em sua clínica. Podemos apenas imaginar a número de outras crianças que tiveram o mesmo destino e das quais não mais existe nenhum traço neste mundo. Dr. Gosnell já foi assunto de outras postagens aqui no blog ("Assim é a indústria do aborto..." e "Aborto: lições para o Brasil")

A grande mídia norte-americana vem tentando ignorar o caso, pois estão bem cientes do efeito nocivo que os detalhes deste caso terá na opinião pública, que cada vez mais vem mostrando-se contrária ao aborto. Mas os detalhes que vêm aparecendo são tão horrivelmente impressionantes que até mesmo gente favorável ao aborto vem se perguntando como foi que se chegou a isto.

"Como se chegou a isto?" -- é uma pergunta apenas retórica, claro está para os pró-vidas. Quando se relativiza o valor da vida humana como fazem os abortistas, estamos criando as condições para que surjam mais gente como Dr. Gosnell. Quando se diz que uma mãe tem o direito que procurar a morte de seu filho ainda no seu ventre, estamos colocando a tesoura na mão do carrasco com jaleco de médico. Quando encaramos nossas crianças como problemas a serem resolvidos, ajudamos aquela mulher a caminhar para sua morte na mão de tais médicos ou para uma vida inteira de arrependimento e problemas psicológicos e físicos.

E a tudo isto muitos chamam de "direito", outros chamam de necessidade das mulheres, outros dizem que faz parte da autonomia feminina, que isto é um direito humano. Na verdade, é chamar o vício de virtude; o errado de certo. Outros gostam de chamar tudo isto de "escolha", de "direito de decidir". São estas escolhas que nos trazem gente como Dr. Gosnell.

O caso de Dr. Gosnell não é trivial. Tampouco é incomum; é assim, exatamente, a indústria do aborto mundo afora. E, sim, isto é realmente uma indústria, e de milhões de dólares. Seus clientes são pessoas desesperadas, na maior parte das vezes, e seu produto final é a morte de inocentes. A clínica do Dr. Gosnell estava localizada exatamente junto à população mais humilde daquela rica região dos EUA não por acaso, mas porque lá ele sabia que poderia utilizar medicamentos baratos, reutilizar equipamentos descartáveis, ter um quadro de auxiliares de baixo conhecimento na área médica e, principalmente, que praticamente ninguém iria denunciar as condições do estabelecimento. Em resumo, ele poderia maximizar seus lucros.

O vídeo abaixo é um documentário (infelizmente, apenas em Inglês) ainda em desenvolvimento mostrando um pouco do que acontecia na clínica de horrores do Dr. Gosnell. É mostrado o depoimento de mães/vítimas do médico, mulheres que hoje em dia não mais poderão ter filhos devido ao que passaram lá na clínica.


Em um dado momento, o promotor encarregado do caso diz que a última vez que alguém do Departamento de Saúde da Pennsylvania esteve presente na clínica para uma inspeção foi em 1993. Após isto, houve relatos de negligência médica e até de mortes na clínica sem que houvesse sequer uma investigação. O mesmo promotor declara que, absurdamente, aquele estado tem mais cuidado com a fiscalização de salões de cabeleireiros e manicures do que com as clínicas de aborto.  

Isto só indica que o aborto é o sintoma de uma sociedade que vai profundamente doente. 

Agora, transportemos tudo isto para o Brasil... Pensemos em um futuro onde o aborto seja liberado e feito através do SUS ou em nossos hospitais. É possível sequer imaginar o horror que isto seria? Aqui entre nós, um médico semelhante ao Dr. Gosnell abriria sua clínica na periferia de São Paulo ou na Baixada Fluminense e, como todos sabemos, fiscalização de serviços à população não é bem o nosso forte. Alguém acha mesmo que algo por aqui sairia melhor que a casa de horrores encontrada na Pennsylvania? É isto que os abortistas desejam para as mulheres? É este o resultado da autonomia feminina? Creio que as mulheres merecem bem mais que isso, merecem, tanto quanto seus filhos, serem tratadas com a dignidade devida a seres humanos.

Não, o aborto não é um caso de Saúde Pública, é um caso bem mais profundo. É um indicador da saúde de uma sociedade e de como ela valoriza a vida humana e como deseja encarar seu futuro. O aborto só se torna um caso de Saúde Pública quando se permite que um pervertido sádico como o Dr. Gosnell seja chamado de médico.


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