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quarta-feira, setembro 19, 2012

Élida, uma vomitadora de clichês abortistas

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Uma tal de Élida resolveu enviar comentário a uma postagem já antiga no blog - "O "humanismo" torto de Bernadete Aparecida Ferreira".

Eis a mensagem, do jeito que aqui chegou:

"Infeliz é vc que não presta atenção no que as pessoas falam ou pensam! Ela não quer dizer que é a favor do aborto e sim que a mulher tem direitos sobre o seu próprio corpo! Quer dizer se uma mulher for violentada, ela é obrigada a ter um filho dessa violência? Se uma mulher vive em situação de prostituição, por não ter de onde tirar o seu próprio sustento ela deve colocar mas uma vida no mundo, para ficar abondonada ao descaso? Ou até mesmo se durante uma gestação a mãe descobre q o seu feto não irá sobreviver após o seu nascimento por uma má formação ela deve prosseguir e sofrer com isso? me desculpa mas vc não sabe o q é ser humano!"

Abaixo, seguem as respostas aos montes de clichês que Élida provavelmente pensa que são irrespondíveis.

"Ela não quer dizer que é a favor do aborto e sim que a mulher tem direitos sobre o seu próprio corpo!"

Coitada da Élida!!! Ou ela usa de má-fé ou é ingênua e está apenas servindo de idiota útil ao cair em mais esta armadilha lingüística produzida pelos abortistas... O fato é o seguinte: quem não é totalmente contrário ao aborto, é à favor. Isto é simplificar a questão? Não mesmo! É a única posição aceitável, pois qualquer outra relativiza a inviolabilidade da vida do nascituro, que é humano como qualquer um de nós. Logo, não existe isto de "direito sobre seu próprio corpo", que é apenas mais um slogan criado nos porões do abortismo internacional. Afinal, que "direito" é este tão absoluto que chega a ser maior que o direito à vida? Isto é um absurdo que não se sustenta 2 segundos no ar...

"Quer dizer se uma mulher for violentada, ela é obrigada a ter um filho dessa violência?"

A pergunta está errada. Élida deveria perguntar se o que está no ventre da mãe é humano ou não? Se é -- e qualquer idiota sabe que o que lá está é humano e não um pato, por exemplo --, por que o nascituro deveria pagar com a morte pelo crime de seu pai? É evidente que se entende a dor da mulher que sofreu tamanha violência, mas é bom que se diga que não é a morte de seu filho que trará remédio para tal dor, podendo até mesmo agravá-la. 

"Se uma mulher vive em situação de prostituição, por não ter de onde tirar o seu próprio sustento ela deve colocar mas uma vida no mundo, para ficar abondonada ao descaso?"

O que Élida pensa que eu poderia dizer de uma situação desta? Que a tal mulher, que resolve vender o próprio corpo ("situação de prostituição" é papo esquerdóide de assistente social que não quer resolver coisa alguma) por não achar coisa nenhuma com que possa ganhar seu sustento tem direito de matar seus filhos? Sinto muito, mas este é o tipo de lógica que não faz o menor sentido. Quer dizer que se uma mãe ou pai fica sem ter com que sustentar seus filhos também ganharão passe-livre para assassinar seus filhos? Quer dizer que as crianças de rua que são a face deste "abandono ao descaso" estariam melhor se estivessem mortas? Quer dizer que chacinas como a da Candelária, não devem ser encarados como atos insanos de violência, mas sim como atos de misericórdia, pois isto seria melhor que o tal "abandono ao descaso"? Temo um mundo com mais pessoas como Élida.

"Ou até mesmo se durante uma gestação a mãe descobre q o seu feto não irá sobreviver após o seu nascimento por uma má formação ela deve prosseguir e sofrer com isso?"

Élida quer um mundo cor-de-rosa e habitado por unicórnios. Um mundo que não haja sofrimentos. Um mundo em que todos os bebês sejam desejados. Élida quer um mundo perfeito! Eis um toque de realidade para Élida: o homem é imperfeito! E bota imperfeito nisto! Onde não há sofrimento, nós mesmos somos responsáveis por criá-lo muitas vezes. 

Mas deixando de lado o sofrimento, o que parece claro é que Élida insiste em dizer quem é e quem não é humano. Para ela, a humanidade do nascituro não é definida na concepção, mas -- é o que podemos inferir de suas infelizes palavras -- pelo resultado de um exame médico. Se um diagnóstico indica alguma falha genética, Élida bate o martelo e decreta que o nascituro não é mais humano e sua mãe pode abortá-lo sem qualquer problema. 

Fora isto, há o problema do tempo também. Quanto tempo após o nascimento um bebê deve viver para que Élida ache que seu assassinato é coisa virtuosa? 1 dia? 1 semana? 1 ano? Se um diagnóstico indica que um bebê já nascido terá apenas 6 meses de vida será que Élida vê com bons olhos que lhe seja dada uma injeção letal? Quer dizer que o valor de nossa vida humana será  agora tomado por um tempo presumido que teremos de vida?

Élida, na verdade, parece que não tem a menor idéia do que vai junto ao amontoado de clichês que resolveu vomitar por aqui. O que vai bem juntinho a tudo que ela apregoa é a desumanização do nascituro da forma mais cruel possível. Ela se quer ou quer que outros tenham uma posição que lhes é impossível ter, que é a de decidir quem é ou não humano. Não é à tôa que  ela quer me ensinar o que é um ser humano... 

Talvez o principal problema de Élida seja que ela é arrogante a não mais poder... Mas o grande problema é quando ela acha que sua arrogância deve fazer a diferença entre quem deve ou não viver.

terça-feira, setembro 11, 2012

Freixo, o Caveirão da Esquerda

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Uma das coisas que nossa democracia herdou de outras implementações democráticas mundo afora é a imunidade parlamentar. A princípio uma coisa boa, esta imunidade por vezes sofre ataques, pois o Brasil, como nos é infelizmente comum, conseguiu corromper até mesmo um dispositivo que foi pensado para preservar a livre expressão dos escolhidos pelo povo. Cá entre nós, há ladrões, traficantes e até mesmo assassinos cruéis que se escondem em mandatos parlamentares para fugir das garras da justiça utilizando a tal imunidade. Aqui o voto popular faz as vezes de um batalhão de bons advogados.

Mas o fato é que a imunidade parlamentar foi criada para que os representantes do povo pudessem atuar sem medo de represálias absurdas e perseguições feitas por grupos de interesse. Mas uma coisa que foro privilegiado algum consegue é preservar os políticos de suas próprias palavras. Paulo Maluf, o mais novo petistófilo da praça, até hoje lida com o tristemente famoso "Estupra, mas não mata!". Marta Suplicy, que hoje tem que engolir caladinha o sapão Paulo Maluf ao seu ladinho, ainda é lembrada pelo seu descaso com os passageiros que enfrentavam a confusão petista criadas em nossos aeroportos, quando pronunciou o também famoso "Relaxa e goza!". Lula, o mau-caráter (sim, ele é exatamente isto) que nos governou por 8 anos e colocou um poste com o corte de cabelo de uma cacatua em seu lugar, espertamente defendeu-se de suas inúmeras gafes discursivas ao se proclamar uma "Metamorfose ambulante", dando um novo e podre sentido ao que queria dizer o falecido Raul Seixas. É por isto que ele podia declarar que  a maturidade o fez afastar-se da esquerda e, ao mesmo tempo, ficar trocando louvores de amor com um desqualificado como Hugo Chávez, o maior ícone da  retrógrada esquerda latino-americana.

Como desgraça pouca nisto que achamos ser uma democracia é bobagem, há um fato novo aparecendo em nosso horizonte... Da mesma forma que eleitores têm o poder de colocar um Maluf, um Jáder Barbalho, um Lula e outros tipos no poder, há eleitores que agora tentam extrapolar seus poderes e criar imunidade em candidatos com um passado que gostariam fosse esquecido. 

Imaginemos que em futuras eleições o fato do Mensalão não pudesse ser referido, ou que o passado terrorista da cacatua presidencial -- e do qual ela jamais mostrou-se arrependida -- fosse proibido de ser noticiado ou que a proximidade do PT com o Foro de São Paulo fosse encarada como mera Teoria da Conspiração. Embora saibamos que grande parte da imprensa e da academia tenta jogar tudo isto para debaixo do tapete, são os eleitores que têm o dever de não deixar isto cair no esquecimento.

Infelizmente, nosso sistema democrático, ou melhor, isto que imaginamos uma democracia, vai tão corrompido que são os próprios eleitores que tentam reescrever o passado de seus preferidos.

O candidato do PSOL à prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, é alvo desta tentativa de lavagem do passado (e passado recente!), que tenta suprimir da vista dos eleitores o que ele andou falando e que chegou até a refletir em sua atuação parlamentar.

O caso todo é que Marcelo Freixo, enquanto deputado estadual do estado do Rio de Janeiro, foi autor do Projeto de Lei 146/2007, que propunha a revogação do Dia do Nascituro, que foi criado pela Lei 3847, de 24/05/2002. Como o aborto é coisa que causa asco à ampla maioria da população brasileira, os eleitores de Freixo saíram em sua defesa quando a atuação parlamentar de seu queridinho veio à tona.

Mas tal defesa é em vão, pois o passado de Freixo vai continuar a assombrá-lo até que ele volte atrás em seus posicionamentos. Para que fique bem claro do que aqui se fala, foi exatamente com estas palavras que o deputado estadual Marcelo Freixo justificou seu Projeto de Lei:


As motivações que trazem à tona projetos que estabelecem o dia do nascituro estão ligadas a uma convicção religiosa de que o feto já é um ser humano, e de que, portanto, a sua vida deve ser respeitada e valorizada como a de qualquer outro ser humano já nascido. A lei que prega o dia do nascituro tem sido, na verdade, um debate escamoteado sobre o aborto. É praticamente, a instituição de "um dia contra o aborto". 
A complexidade e a diversidade de opiniões que existem em torno do momento do desenvolvimento do embrião em que este se transforma num ser humano – hominização- é mais um elemento que reitera a necessidade de que esse debate seja feito com base no papel do Estado e nos direitos de cidadania para as mulheres. Considerando o caráter laico atribuído ao Estado Brasileiro, não há nenhuma justifica plausível à criação de um dia do nascituro.  
As preocupações daqueles que ocupam cargos públicos deve ser com a saúde pública, com a saúde da mulher, com o direito de opção. Deve-se respeito total à visão de segmentos da Igreja e seus princípios, mas, como autoridades públicas, as preocupações dos poderes legislativos e executivos devem ser com a saúde da população, e não com convicções morais e religiosas.  
O Brasil não pode seguir cultuando uma cultura de crueldade para com as mulheres que precisam e decidem abortar e que, diante da criminalização, recorrem a práticas inseguras que colocam em risco suas próprias vidas. É dever do Estado Brasileiro em geral, e do Estado do Rio de Janeiro em particular, apoiar as mulheres em suas decisões reprodutivas. Em respeito à democracia participativa, os governos deveriam acolher a diretriz aprovada na Conferência Nacional de Políticas para Mulheres: descriminalizar e legalizar o aborto.  
Revogar o dia do nascituro é, portanto, um primeiro passo para esse debate ser encarado como deve ser: como uma contraposição de idéias no campo democrático sobre a prática do aborto, e não sobre as – não comprovadas – convicções que versam sobre o momento de hominização dos fetos.

Apenas estas palavras de Freixo já bastam para ver a visão tosca que o candidato possui sobre a atuação pública de quem professa uma religião. Quando a coisa não o agrada, ele não pensa duas vezes e vai pelo fácil caminho de demonizar a parte contrária. E, claro, como todo bom esquerdista, o faz querendo que seu deus Estado tenha preponderância sobre quaisquer outras convicções e princípios. É incontável a quantidade de sangue que já foi derramado por um pensamento como este.

Não é objetivo desta postagem discutir a tacanhice do pensameno de Freixo, que, aliás, é coisa que não surpreende quem tem contato mínimo com o pensamento esquerdista sobre a questão do aborto. É objetivo desta postagem mostrar o passado de Freixo.

Por mais que seus eleitores fiquem incomodados com a recente demonstração do passado de Freixo, o fato é que ele usou seu mandato como deputado estadual para mostrar bem claramente seu posicionamento abortista.

O que causa surpresa não é a convergência do pensamento de Freixo com o da fina-nata do abortismo nacional. O que causa surpresa é que em época de eleição seus eleitores utilizem de densa cortina de fumaça para esconder o pensamento de seu candidato.

Quando o assunto finalmente apareceu na página deste blog no Facebook, os eleitores de Freixo começaram a defendê-lo querendo diminuir a questão:



O que este comentarista faz que não percebe é que Freixo fez e faz seu nome como um corajoso político contra o mal das milícias no RJ, mas quando o assunto é aborto -- QUE É UM CRIME TAMBÉM -- o político dá de ombros. Ou seja, quando se trata de combater o crime, Freixo escolhe a quais vai combater. Que ele seja assim é com ele e sua consciência... Só que não venha posar de arauto contra a criminalidade quando ele resolve filtrar o que vai combater.

Evidente que o mesmo comentarista, conforme seus "argumentos" foram sendo postos abaixo, partiu para o ataque pessoal e também começou a dar aulas de democracia. Quando um esquerdista começa a falar de democracia, podemos estar certos que ele está acuado e desesperado:



Na verdade, o povo brasileiro é amplamente contrário à legalização do aborto, mesmo com todas as mentiras há anos divulgadas por ONGs e partidos esquerdistas. Só que Freixo e seus partidários, como bons esquerdistas, estão nem aí para a vontade popular quando ela não converge com seus interesses e visão de mundo. Falam de democracia, mas o que lhes interessa mesmo é a vontade da minoria militante abortista.

E ao escrever que "do que adianta o teu bebê nascer, se no futuro esta criança não vai ter dignidade, educação, emprego (...)" isto mostra bem como um esquerdista encara o valor da vida. Eles querem é que a vida seja valorada pelos seus critérios e não porque ela tem um valor em si mesma. E isto é a receita para o desastre, para a morte de inocentes, para o caos. E esta é a história da esquerda desde o seu surgimento.

Mas a história do esquerdismo e sua proximidade com o aborto passa também pela ignorância. Como sempre existem os idiotas úteis, há os que se orgulham em demonstrar sua ignorância:



A medida da vida, para o comentarista acima, é a presença da dor. Talvez seja por isto que ele demonstra tanto descaso pela vida do próximo que não lhe está realmente próximo fisicamente. Mas como ignorância é coisa que nunca vem em doses pequenas quando se trata de esquerdistas, o mesmo comentarista resolveu adicionar o comentário abaixo.



O que dizer disto? Apenas que não é incomum que abortistas demonstrem tal nível de ignorância sobre o assunto. Na verdade, sua ignorância só perde para sua arrogância.

Uma outra tática também utilizada pela militância de Marcelo Freixo para tentar calar os que divulgam seu favorecimento ao abortismo é dizer que o aborto é um assunto secundário em eleições municipais ou até que isto nem deveria ser assunto. Como não é surpreendente, trata-se de mero diversionismo esquerdista. Há hospitais geridos pelos municípios que prestam-se ao serviço de "aborto legal", um eufemismo para que a municipalidade preste-se a cometer um crime contra a vida. Aliás, o pioneirismo da prática destes "abortos legais" em hospitais públicos, vem da gestão daquela que é uma esquerdista-ícone do Brasil, Luiza Erundina, que então era petista e prefeita da cidade de São Paulo.

Fica óbvio que o aborto é sim um tema que tem a ver com eleições municipais.

Mas o que os militantes pró-Freixo também não querem que apareça é que o fato de ele ter atuado contra o crescimento de milícias é que realmente tem bem pouco a ver com eleições municipais, pois Segurança Pública é um assunto, no Brasil, principalmente de âmbito estadual.


Infelizmente, mais uma vez a atenção da população está sendo desviada para que os eleitores não vejam, principalmente, quem é o partido por trás de Freixo. Sua estampa de bom moço é muito boa para a tv, sua coragem em enfrentar milícias também é coisa que tem um baita efeito, mas e seu partido?

O PSOL é meramente um anexo do PT, nada mais que isso. Foi criado a partir da desilusão de membros petistas quando os métodos fisiologistas do PT começaram a atingir sua visão limitada de mundo. Tudo que é ruim no PT é absurdamente piorado no PSOL, se é que isto é possível. Para se ter uma breve idéia, basta ver os louvores que são feitos na própria página do partido à Venezuela de Hugo Chávez. Dá para ver bem como a democracia é encarada pelo partido...

Marcelo Freixo é contra o Caveirão, o veículo blindado da Polícia Militar do RJ utilizado para entrar em Favelas. Talvez ele tenha lá suas razões, mas uma coisa que podemos ver é que ele e seus militantes entendem um bocado de blindagem, pois haja aço para separar Freixo de seu passado. O que podemos ver mesmo é que Freixo é o Caveirão da Esquerda... Ele quer subir até o topo das eleições, mas seus eleitores o querem blindado de seu favorecimento ao aborto.